Freddie Mercury: Uma Biografia, de Alfonso Casas

 

UMA HOMENAGEM À LENDA, AO MÚSICO DE VOZ INIGUALÁVEL

«A dualidade entre a ousadia da personagem e a timidez do indivíduo acompanhá-lo-ia desde esse momento, até ao fim da vida.»

Nasceu como Farrokh Bulsara, mas era conhecido como Freddie Mercury: a personagem, o músico, a voz, o monstro em palco.

Além da apetência para a pintura e o desenho, sempre demonstrou bom ouvido para a música: sem necessidade de partituras, conseguia tocar canções que escutara na rádio. (Esta é uma qualidade que lhe admiro em particular, pois vivenciei uma experiência semelhante há alguns anos, quando ainda tocava piano.)

Apesar de se envergonhar da sua dentição proeminente, curiosamente, esta característica também era responsável pela sua maior qualidade, ao deter uma ampla e versátil capacidade vocal.

Reservado e introvertido na sua vida pessoal, mas excêntrico e excecional na sua música. Mercury quis quebrar barreiras. Juntamente com os outros elementos dos Queen, alcançou essa vitória — a canção Bohemian Rhapsody é exemplo disso, uma composição musical extensa e complexa, sem existência de um refrão. 

Freddie Mercury tornou-se numa lenda e, mesmo depois do seu falecimento, por complicações decorrentes da sua doença, ainda conseguiu, em vida, lançar o mote para que, posteriormente, os seus companheiros de banda se constituíssem como porta-vozes na luta contra a SIDA, desmontando a tese de que se tratava de uma infeção exclusiva de quem detinha relações homossexuais.

Ler esta biografia, acompanhada de ilustrações ricas e detalhadas, permitiu-me relembrar muitos dos factos acima mencionados, mas contados e descritos na perspetiva de Alfonso Casas, autor e ilustrador desta novela gráfica — Freddie Mercury: Uma Biografia.

Há por aí fãs de Freddie Mercury?

Susana Barão


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